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A hora e a vez da saúde bucal no SUS

Publicada em 10 de maio de 2023

O Sindicato dos Enfermeiros do DF sempre defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a ampliação dos seus serviços para o povo brasileiro.
Por isso vem a público manifestar seu apoio à lei que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal, também conhecida como Brasil Sorridente, na Lei Orgânica da Saúde.

Desta forma é uma vitória saber que o acesso ao atendimento odontológico no Sistema Único de Saúde (SUS) se torna obrigatório e a saúde bucal passa a ser um direito de todos os brasileiros, garantido em forma de lei.

A política pública é uma prova concreta de que, quanto mais se oferta serviço público no SUS, mais a valorização dos profissionais de saúde se faz necessária e visível pela população, que padece de atendimento de ponta e completo, ou seja, que atinja todos os problemas relacionados à saúde, seja mental, bucal, sexual entre outros.

A universalização da saúde bucal vem em boa hora e é de extrema importância. O último levantamento do Ministério da Saúde sobre o tema apontou 1,8 milhão de crianças necessitando de tratamento contra a cárie dentária.

Desse total, os filhos de famílias carentes são os mais suscetíveis à doença, de acordo com um estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Problemas de saúde bucal estão relacionados também com fator socioeconômico, condições precárias de infraestrutura, como saneamento básico, luz, água e coleta de lixo.

A ausência de serviços essenciais do Estado contribuí de forma decisiva para o surgimento da cárie dentária.

Vale lembrar que O SUS atende mais de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem, exclusivamente, da oferta de serviços públicos para qualquer atendimento de saúde.