O Piso Nacional da Enfermagem, por exemplo, é reflexo do adoecimento da categoria. É necessário ter a valorização para colocar o trabalhador num patamar mínimo de superação dos problemas”, disse o presidente do SindEnfermeiro-DF, Jorge Henrique, durante audiência pública na Câmara Legislativa.
O debate público da Comissão de Educação, Saúde e Cultura intitulado de “Saúde para cuidar das pessoas e ampliar direitos e cidadania” ocorreu ontem, foi em alusão ao Dia Mundial da Saúde, e contou com o representante da entidade na composição da mesa.
Jorge, defendeu a valorização dos profissionais de saúde como válvula percussora de melhoria da saúde brasileira. Mas, também explicou que o uso das tecnologias pode trazer dados do território e sanar problemas assistenciais hoje enfrentados por profissionais da área.
Já para a representante de usuários do SUS, Vera Lúcia Bezerra, enquanto não nos conscientizarmos que o problema é de todos, nada vai mudar. Segundo ela, até quem usa a rede privada tem a ver com o SUS. “O problema envolve todos os brasileiros”, afirmou.
A deputada distrital Dayse Amarilio (PSB) explicou que falta planejamento na área. Em 2021 foram deixados para trás meio bilhão de reias que eram para ser investido na saúde. Ela comentou ainda que o investimento não é proporcional ao incremento do Fundo Constitucional do DF, pois o recurso aumentou, mas o investimento na saúde diminuiu. “Este ano, a previsão de destinação de recursos será menor do que dos anos anteriores”, completou.
A conselheira de saúde, Jeovania Silva, denunciou que o maior obstáculo da saúde é o acesso a atenção primária. Para ela, também há um grande desafio: fazer política para pessoas e não para partidos ou políticos.
Durante a reunião também foi questionado por todos que comporam a mesa o défict de servidores na saúde, que vem resultando no absenteísmo e gerando problemas mentais nos servidores.
