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Dia do Trabalhador: Ato político-cultural reúne centenas de pessoas no Eixão Norte

Publicada em 2 de maio de 2022

Na manhã de ontem (1º), trabalhadores, centrais sindicais, partidos, sindicatos – entre eles o SindEnfermeiro – e movimentos de luta pela terra se reuniram em um grande ato político e cultural pelo Dia do Trabalhador, com o lema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, e em protesto às políticas de desvalorização dos trabalhadores no atual governo.

Durante toda a manhã, os presentes puderam acompanhar os discursos e apresentações culturais realizados no gramado do Eixão Norte – com recital de poesias e apresentações das bandas Medida Provisória, Tijolada e do lendário rapper brasiliense GOG.

Retorno das manifestações é chamado para luta

O secretário-geral do SindEnfermeiro, Jorge Henrique, destacou a importância dos trabalhadores retornarem às ruas e ao protagonismo nos atos de 1º de maio, lembrando que com a pandemia houve um enfraquecimento do poder de mobilização dos trabalhadores, e que esse retorno só foi possível graças à atuação dos enfermeiros e demais profissionais de saúde.

“A pandemia que ceifou a vida de quase 700 mil brasileiros também impediu que o conjunto dos trabalhadores fossem às ruas para protestar contra as condições precárias de vida dos brasileiros. Mas agora nós podemos voltar às ruas para construir uma luta unificada dos trabalhadores, graças ao esforço de enfermeiros, técnicos, auxiliares e médicos que foram fundamentais salvando vidas e imunizando a população”, apontou.

Trabalhadores estão sofrendo e precisam se unir

Ainda segundo Jorge, o ato também é um grito de socorro aos trabalhadores que hoje enfrentam um dos maiores índices inflacionários do mundo, precarização das relações de trabalho e diminuição do poder de compra das famílias – o que tem levado muitos a uma situação de extrema vulnerabilidade.

“É importante lembrar que a luta dos nossos trabalhadores também é contra a inflação que hoje corrói o poder de compra dos cidadãos, e por mais comida no prato. Em resumo, uma luta por dignidade e condições básicas de vida. Precisamos conscientizar as forças de trabalho a discutirem cada vez mais a unificação das suas lutas – pois mesmo com as particularidades de cada grupo, o nosso objetivo final é o mesmo”, completou.