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Em audiência com MPT, gestores do Hospital de Campanha da PM explicam atrasos salariais e dão previsão de pagamento

Publicada em 1 de julho de 2021

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Na última terça (29), o Ministério Público do Trabalho (MPT-DF) convocou os responsáveis pela Associação Saúde em Movimento (ASM), então gestora do Hospital de Campanha da Polícia Militar, a explicarem os motivos para o atraso salarial dos profissionais de enfermagem que atuaram na unidade entre maio até o término do contrato, ocorrido ontem (30).

A audiência virtual, que também contou com a presença de gestores da Secretaria de Saúde do DF, teve como objetivo detalhar os motivos para os atrasos nos pagamentos. Segundo a pasta, uma auditoria precisou ser feita durante o mês de maio em todo o contrato da ASM, para que fossem levantados os valores pagos na prestação dos serviços, o que gerou o atraso nos vencimentos de maio.

Pagamento dos salários

Ainda de acordo com a SES, todos os esforços serão realizados para que até o dia 1º de julho, os débitos referentes a maio sejam quitados. Já a ASM afirmou que aguarda o depósito dos valores para realizar a quitação do referido mês.

Já sobre os atrasos de junho, os representantes da ASM se limitaram a dizer que a fatura do referido mês ainda está dentro do prazo para envio à SES – o que, segundo a Associação, será feito até o dia 1º.

Rescisões

Mesmo com o término do contrato, os comprovantes de ambos os pagamentos devem ser apresentados até amanhã (02) após os valores serem quitados. Já em relação ao pagamento das verbas rescisórias, a ASM afirmou que os valores serão negociados e pagos ao final do mês de julho.

Caso não haja a quitação no prazo determinado, o SindEnfermeiro-DF informa que entrará com ação civil pública na próxima segunda-feira, para que a situação seja regularizada o quanto antes.