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Enfermeira produz música sobre trabalho da enfermagem no combate ao coronavírus

Na peça, de cerca de 3 minutos, são abordadas questões ligadas à saúde mental dos enfermeiros e a necessidade de valorização da categoria

Publicada em 14 de abril de 2020

Foto: Arquivo pessoal

A atuação dos profissionais de enfermagem no combate ao coronavírus tem sido de fundamental importância para salvar vidas, mesmo que para isso esses profissionais arrisquem diariamente suas vidas e abram mão de estar próximos de suas famílias.

Pensando nisso, a enfermeira Alessandra Luíza de Oliveira, que atualmente faz residência multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas na Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), compôs uma canção que trata justamente sobre as dificuldades que o enfermeiro enfrenta para poder realizar seu trabalho.

A peça, que dura cerca de 3 minutos, possui uma abordagem fortemente ligada à saúde mental dos profissionais de enfermagem que estão atuando na linha de frente contra a Covid-19, através de uma letra simples e que leva à uma reflexão sobre a necessidade de valorização dos enfermeiros.

Alessandra explica que o vídeo surgiu como uma atividade para a residência, com o objetivo de mostrar o que está por trás do trabalho do enfermeiro, além de trazer a reflexão sobre uma maior urgência nas ações de valorização do profissional de enfermagem.

“O objetivo da música é fazer cada profissional de saúde se sentir contemplado em sua humanidade e existência, e continue a dar o seu melhor sem esquecer de si mesmo. E levar para fora a reflexão de que além da admiração que existe por nós da qual somos gratos, merecemos um reconhecimento muito maior do que nos é dado, em todos os sentidos”, afirmou.

A enfermeira destaca, ainda, a importância de um olhar diferenciado à saúde mental dos profissionais, que geralmente são vistos como super-heróis ou tem seu trabalho vinculado a uma “arte do cuidar”, mas que também são pessoas comuns, com suas fragilidades e temores.

“Atrás do jaleco, do capote e dos EPIs, existe alguém que tem emoções, sente medo, ansiedade, que chora, que algumas vezes se cobra além do que pode ofertar. E que, mesmo assim, diante de todas suas aflições, encontra em si a força e a coragem, baseados na ciência e na humanização para assistir ao outro, independente de quem seja”, finalizou.

Assista o vídeo: