Email sedfcontato@gmail.com
Telefone (61) 3273 0307

Greve Geral no DF – Resistência aos ataques do governo Rollemberg

Publicada em 25 de abril de 2017

Por Jorge Henrique, diretor do SindEnfermeiro / Ascom

As manifestações que levaram milhares de trabalhadores às ruas em todo o Brasil – no mês de março – mostraram a disposição de luta dos trabalhadores contra as reformas da previdência e trabalhista. A lei da terceirização, sancionada no dia 31 de março, também despertou indignação em toda a população.

Como parte do calendário de lutas contra as reformas propostas pelo Governo Temer, as centrais sindicais (CSP-Conlutas, CGTB, CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT), os movimentos sociais e a juventude convocam uma greve geral para o dia 28 de abril, em todo o Brasil. A luta dos trabalhadores é a expressão da indignação popular à tentativa do Governo de retirar direitos históricos. Essa disposição de lutar mostra que é possível derrotar Temer e suas reformas.

De acordo com o Ibope (em pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e publicada no fim de março), 79% da população não confia em Temer. O Congresso Nacional (que possui 71 parlamentares listados por Fachin, em pedidos de inquéritos da Lava-Jato) também não possui respaldo algum para legislar pelo povo brasileiro.

WPP_9

Tudo começa pela capital do país

Para além da luta contra esse governo ilegítimo, precisamos nos organizar nos estados e municípios. Os mesmos planos do Governo Federal estão sendo adotados por governantes e legisladores locais.

A gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), no Distrito Federal, não é diferente. Desde o início de seu governo, Rollemberg ataca os direitos dos trabalhadores. Passaram-se dois anos de mandato e o governador ainda não pagou a última parcela do reajuste conquistado em 2013 pelos servidores. O governador do DF adota medidas de reequilíbrio fiscal que, na verdade, retiram direitos dos trabalhadores, aumentam os impostos e impõem reajustes de tarifas do transporte público. Paralelamente, o Governo do Distrito Federal beneficia empresários com renúncias fiscais e prioriza o pagamento da dívida pública.

A tentativa de entregar a gestão dos serviços de saúde para a iniciativa privada – inicialmente com as Organizações Sociais (OS) e agora com a proposta do Instituto Hospital de Base – é uma postura baseada nas propostas destrutivas do Governo Federal. O projeto de retirada das gratificações dos servidores, além da suspensão de concursos públicos e do descumprimento dos reajustes salariais somam-se às iniciativas de Governos que trabalharam para deteriorar as condições de trabalho. Demissões de servidores públicos também fazem parte do enredo desses governantes.

Rollemberg já afirmou que os servidores públicos do DF irão precisar de reforma específica para mudanças nas regras de aposentadoria. O que significa que não estamos livres das perdas de direitos previdenciários.

Greve Geral

Em todo o DF ocorrem lutas contra o governo autoritário de Rollemberg. Em escolas, bairros, hospitais e ruas, os trabalhadores resistem aos ataques. Mas é preciso unificar a luta de professores – que estavam em greve -, metroviários, rodoviários, terceirizados, e trabalhadores da saúde, que lutam contra a privatização do Hospital de Base.

Precisamos dessa união para construir a base forte de mobilização rumo à Greve Geral, aqui no DF. Você, cidadão brasileiro, pare por uma hora o seu trabalho, no dia 28 de Abril (sexta). Vista-se de preto e converse com as pessoas sobre essas propostas que assombram o país. Lute e Resista!

Juntos Somos Mais Fortes!