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Representatividade: Enfermagem terá mais representantes estaduais e federais na próxima legislatura

Publicada em 3 de outubro de 2022

Fachada do prédio da Câmara Legislativa do DF. Fotos e texto: Pedro Vinícius/ASCOM SindEnfermeiro-DF

Com o fim do primeiro turno das eleições de 2022, a Enfermagem brasileira conseguiu dar mais um passo importante na luta por representatividade nos espaços de poder, já que em todo o país, o voto da categoria teve grande protagonismo na escolha de deputados estaduais e federais.

Ao todo, foram eleitos dois distritais – a presidente licenciada do SindEnfermeiro-DF Dayse Amarílio (PSB) e o deputado Jorge Vianna (PSD, reeleito), e seis estaduais: Gilmar Junior (PV-PE), Adailton Cruz (PSB-AC), Janete de Sá (PSB-ES, reeleita), Neilton Diógenes (PL-RN), Enes Cândido (PMN-MG) e Analice Fernandes (PSDB-SP).

Na Câmara Federal, dois novos representantes se juntam à Carmen Zanotto (Cidadania), reeleita em Santa Catarina: a enfermeira Ana Paula Lima (PT-SC), e o enfermeiro Bruno Farias (Avante), em Minas Gerais.

Ocupando espaços

Presidente em exercício do SindEnfermeiro, Jorge Henrique (esq.), comemora aprovação do PL 2564 na Câmara dos Deputados com a deputada distrital eleita Dayse Amarílio (PSB-DF). Foto: Pedro Vinícius/ASCOM SindEnfermeiro

Para o presidente em exercício do SindEnfermeiro, Jorge Henrique, a enfermagem está cada vez mais consciente do seu poder de fazer política, e deixou isso claro em seu voto ao prestigiar a candidatura de pessoas ligadas à categoria.

“O saldo dessa eleição para a Enfermagem foi muito positivo, visto que a categoria confiou seu voto àqueles que de alguma forma, podem ser uma voz para os trabalhadores. Acreditamos que com mais representantes, vamos conseguir levantar bandeiras não só em prol da enfermagem, mas também pautas de interesse da sociedade como a defesa do Sistema Único de Saúde”, afirmou.

Jorge também reitera que “o resultado do atual pleito tem uma simbologia ainda maior se considerarmos o quanto a categoria sofreu durante a pandemia – inclusive no que diz respeito às dificuldades que enfrentamos nos últimos dois anos para que nossas demandas fossem ouvidas no Congresso Nacional. É um estímulo para elegermos futuramente mais representantes da enfermagem nos espaços de poder – principalmente nas assembleias estaduais e Câmara Legislativa, além do próprio Congresso”.

Por mais mulheres enfermeiras no poder

Por outro lado, a maioria das candidaturas ligadas à Enfermagem nesta eleição foram de homens, mesmo com uma categoria formada majoritariamente por mulheres. No Distrito Federal, por exemplo, Dayse Amarílio será a única mulher representante tanto no âmbito distrital como federal, e na Câmara Federal, serão duas enfermeiras – ambas de Santa Catarina.

Apesar disso, houve um equilíbrio de forças entre os eleitos, já que entre os 11 candidatos da Enfermagem eleitos ou reeleitos em todo o país, cinco são mulheres.

Diretora administrativa do SindEnfermeiro-DF, Ursula Nepomoceno acompanha votação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados sobre o PL 2564. Foto: Pedro Vinícius/ASCOM SindEnfermeiro

Para a diretora Ursula Nepomoceno, “apesar do número de candidaturas de enfermeiras ainda ter sido abaixo do desejado, a eleição representou um avanço nesse sentido (mulheres enfermeiras no poder). As mulheres são a maioria esmagadora dentro da categoria, e merecem ser ainda mais protagonistas nas decisões que influenciam a enfermagem”.

O SindEnfermeiro-DF, enquanto entidade representativa, parabeniza e saúda a todos os profissionais de enfermagem eleitos e reeleitos para a próxima legislatura, e reforça a sua esperança de que a nossa voz vai ecoar ainda mais nos espaços de poder – com representantes ativos na luta pelas nossas bandeiras, como o Piso Salarial e a jornada de 30 horas semanais que não pode ser esquecida.