Os enfermeiros do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGESDF) finalmente possuem um novo acordo coletivo, após quase dois anos de intensas negociações. O documento foi assinado na tarde de ontem (09) em reunião entre a presidente do SindEnfermeiro, Dayse Amarílio, e a presidente do IGESDF, Mariela de Jesus.
Entre as principais cláusulas do acordo está a previsão do reajuste salarial retroativo de 2% entre outubro de 2021 a fevereiro de 2022, que será pago em três parcelas – além de outros pontos como a garantia de licença-maternidade de 120 dias, e paternidade de 20 dias, dois abonos por semestre e folga no dia do aniversário.
Acordo garante segurança e direitos
A presidente do SindEnfermeiro, Dayse Amarílio, ressaltou a importância do documento no sentido de dar tranquilidade aos enfermeiros do instituto, que estavam desde 2020 sem um acordo coletivo válido – mas principalmente, por preservar direitos e cláusulas sociais importantes.
“O acordo é fundamental para dar segurança aos enfermeiros, que agora tem respaldo legal para trabalhar sem medo de perder seus direitos, um fato que já vinha ocorrendo. Mas nesse documento conseguimos resgatar algumas questões que os profissionais não tinham mais acesso, como os abonos semestrais, licenças e a folga de aniversário”, afirmou.
Ainda segundo Dayse, o reajuste salarial foi aquém do desejado pelo sindicato durante as negociações, mas ainda assim pode ser considerado um avanço por ter caráter retroativo.
Mesa de negociações fixa
Durante as negociações para o acordo, uma das solicitações do SindEnfermeiro foi a manutenção de uma mesa permanente de negociações junto ao Instituto, com o objetivo de aprofundar as discussões sobre pautas como plano de cargos e salários e a criação de cursos de atualização e especialização para os enfermeiros – ofertados pelo IGESDF.
“Temos o compromisso de fortalecer ainda mais as cláusulas sociais do acordo como forma de proporcionar maior bem estar aos trabalhadores, e ter uma mesa permanente de negociações nos permite discutir e avançar em questões que são muito caras para nós. Fortalecer as cláusulas sociais se torna ainda mais importante frente às dificuldades para negociar questões financeiras – que não vão ser esquecidas”, pontuou.
A íntegra do documento está disponível AQUI.