Discussão:
História da enfermagem
Opressões na enfermagem relacionadas a gênero, classe e etnia.
Encaminhamentos:
Solicitar parecer do jurídico sobre:
Tipos de crimes no ambiente de trabalho (assédio moral/sexual), onde e como denunciar (independente da instituição) e possíveis punições aos assediadores (sejam profissionais, gestores ou pacientes).
Criar e publicar fluxo de atendimento para vítimas no SindEnfermeiro.
Promover campanha de orientação:
Sobre os tipos de violência, como denunciar (fluxo de atendimento) e possíveis punições aos agressores (civil, criminal, administrativo).
(a) Cards na mídia social;
(b) Estimular que a FUEnf também publique;
(c) Usar cards em datas comemorativas/de luta;
(d) Organizar seminário online de combate à violência;
(e) Organizar livreto (ou edição especial da revista) e tipos de violência e com as orientações
Diagnóstico de fluxo de proteção do profissional e combate ao assédio das instituições de saúde e de ensino;
Carta contextualizando a importância do combate à violência e discriminação na saúde e solicitando informações de como aquela instituição protege o profissional ou estudante de enfermagem.
Após análise das informações, cobrar melhorias e incluir MPT.
Incluir estudantes para realização dos encaminhamentos sugeridos:
Enviar carta-convite aos CA’s. Sugerir realizar como atividades de extensão que terão como produtos finais os encaminhamentos anteriores.
Convidados:
ABEN, COREN, SINDICATOS, MEC, CNS, CLDF
Público:
Profissionais Enfermeiros, técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem
Discussão:
Exame de Proficiência para o Curso de Enfermagem: por quê?
Justificativa:
No campo da Enfermagem, encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados em Brasília, o Projeto de Lei (PL) nº 4930/ 2016(6). Esse Projeto altera a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, regulamentado sob nº 7.498, de 25 de junho de 1986(7), para nela incluir a obrigatoriedade da realização de exame de suficiência para obtenção de registro profissional junto aos Conselhos Regionais de Enfermagem (COREn). Tal projeto tramita em regime ordinário e sua última movimentação foi em 30 de outubro de 2017, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), recebendo parecer favorável da relatoria. Entre os fundamentos do PL nº 4930/ 2016, destaca-se o uso de dados da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil(8), divulgada pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEn), na qual apresenta-se que cursos de graduação em Enfermagem, na modalidade de ensino a distância, implementam somente 7,79% da carga horária em atividades práticas, descumprindo o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de Graduação em Enfermagem, de 2001(9). O exame de suficiência é parte do sistema de avaliação de competências. Os estudos dessa área demarcam três campos desta avaliação: avaliação para registro ou licença (do exercício ou da prática profissional), avaliação para certificação e avaliação para acreditação (10-12).
Encaminhamentos:
As Diretrizes curriculares do Curso de Enfermagem, seus desafios na formação profissional nos dias atuais e suas consequências políticas;
A formação Política e Sindical da Enfermagem durante a formação profissional. Como construir esse saber juntos?
Como inserir a discussão sobre a importância da Política para os profissionais da Enfermagem da rede privada?
A Enfermagem e os espaços de poder: em busca da representatividade.
Encaminhamentos
Mobilizar a categoria contra as:
Mudanças na atenção primária à saúde: carteira de serviços, previne Brasil e ADAPS.
Privatizações e terceirizações na saúde, com ênfase no Distrito Federal no tocante ao IGES DF e aos hospitais de campanha;
Construir um fórum permanente de discussão sobre a Enfermagem na atenção primária em saúde, considerando a importância desse nível de atenção para as ações de vigilância (em saúde, epidemiológica, em saúde do trabalhador, etc.);
Posicionar-se a favor da revogação da emenda constitucional 95;
Lançar campanha de conscientização sobre a PEC 32 – Reforma Administrativa, posicionando-se contrário à reforma e dialogando com categoria e população sobre os prejuízos da proposta para a enfermagem, para a concretização do direito à saúde e para o acesso às demais políticas sociais;
Participação do SindEnfermeiro DF dos espaços de deliberação e ação em defesa do SUS;
Exigir a volta da mesa permanente de negociação do SUS no DF;
Defender incondicionalmente o SUS como modelo de saúde universal, integral e gratuito para toda a população Brasileira
Encaminhamentos:
Aprimorar canais de denúncia que priorize o sigilo do denunciante;
Participação efetiva na CIST;
Criação de grupo de apoio aos Enfermeiros acometidos de transtornos mentais decorrentes do trabalho;
Parceria junto a Sub saúde para promover/desenvolver Programa de Prevenção de transtornos mentais relacionados ao trabalho;
Desenvolver estudos sobre saúde mental e o adoecimento no âmbito do trabalho do Enfermeiro;
Realizar a notificação dos agravos relacionados ao trabalho.