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Fortalecimento da APS é debatido em reunião do SindEnfermeiro e SUGEP

Publicada em 4 de abril de 2022

O fortalecimento da Atenção Primária em Saúde (APS) e melhores condições para atuação dos enfermeiros foram temas da reunião do Sindicato dos Enfermeiros do DF (SindEnfermeiro-DF) e da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SUGEP) da Secretaria de Saúde do DF (SESDF). O encontro aconteceu na última quinta-feira (31) e contou com a participação de Jorge Henrique,  secretário-geral do sindicato, dos diretores Ursula Nepomoceno e Suderlan Sabino e de Evilasio Ramos,  subsecretário da SUGEP, Zayana Castro, assessora especial da secretaria e Adriano Oliveira, chefe da assessoria da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (COAPS).

Entre as pautas discutidas pelo SindEnfermeiro para o fortalecimento da APS estão educação continuada para os enfermeiros, acolhimento e vigilância em saúde, cadastro da população, ampliação do número de equipes de saúde da família e organização da APS para atendimento da demanda espontânea e realização de visita domiciliar. Outro ponto levantado pelo sindicato foi o fato dos enfermeiros aprovados no concurso de 2018 para Estratégia em Saúde da Família estarem alocados em outros níveis da atenção.

O subsecretário da SUGEP, Evilasio Ramos, apontou que a portaria 220 de 2020 – que fala sobre a lotação de servidores da SES enquanto durar a pandemia – ainda está em vigor, e que entende a questão dos enfermeiros do concurso de 2018, mas que existe um déficit de enfermeiros generalistas em toda a rede. A SUGEP avalia que é necessário discutir o processo de alocação desses servidores na APS para fortalecer esse nível de atenção.

Encaminhamentos

Ao final da reunião ficaram acordados alguns pontos para serem discutidos nas próximas reuniões com a Pasta. Entre os encaminhamentos do encontro estão: a criação de um Grupo de Trabalho composto pelo sindicato, SUGES, COAPS e DIEnf, estudar o processo de mudança da carreira dos enfermeiros, organização das ações da APS (sala de vacina, supervisão de enfermagem e educação continuada) e uma proposta de expansão da APS.

Para Jorge Henrique, esse momento é primordial para uma discussão sobre a organização da APS no DF. “As equipes de saúde da família estão sobrecarregadas, absorvidas pela demanda espontânea da população, além disso, há uma demanda reprimida do período da pandemia que irá se apresentar para a rede assistencial do SUS. Por isso, é preciso que a gestão e os servidores da assistência estejam preparados para enfrentar esse período da forma mais técnica possível. E o sindicato quer se somar nessa construção para criar as melhores condições para que o profissional oferte uma excelente assistência para a população do DF.”, completou.