Na última terça (29), o Ministério Público do Trabalho (MPT-DF) convocou os responsáveis pela Associação Saúde em Movimento (ASM), então gestora do Hospital de Campanha da Polícia Militar, a explicarem os motivos para o atraso salarial dos profissionais de enfermagem que atuaram na unidade entre maio até o término do contrato, ocorrido ontem (30).
A audiência virtual, que também contou com a presença de gestores da Secretaria de Saúde do DF, teve como objetivo detalhar os motivos para os atrasos nos pagamentos. Segundo a pasta, uma auditoria precisou ser feita durante o mês de maio em todo o contrato da ASM, para que fossem levantados os valores pagos na prestação dos serviços, o que gerou o atraso nos vencimentos de maio.
Pagamento dos salários
Ainda de acordo com a SES, todos os esforços serão realizados para que até o dia 1º de julho, os débitos referentes a maio sejam quitados. Já a ASM afirmou que aguarda o depósito dos valores para realizar a quitação do referido mês.
Já sobre os atrasos de junho, os representantes da ASM se limitaram a dizer que a fatura do referido mês ainda está dentro do prazo para envio à SES – o que, segundo a Associação, será feito até o dia 1º.
Rescisões
Mesmo com o término do contrato, os comprovantes de ambos os pagamentos devem ser apresentados até amanhã (02) após os valores serem quitados. Já em relação ao pagamento das verbas rescisórias, a ASM afirmou que os valores serão negociados e pagos ao final do mês de julho.
Caso não haja a quitação no prazo determinado, o SindEnfermeiro-DF informa que entrará com ação civil pública na próxima segunda-feira, para que a situação seja regularizada o quanto antes.