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SindEnfermeiro participa de ato em defesa de Plano Nacional de Vacinação

Publicada em 18 de dezembro de 2020

Na manhã desta sexta-feira, 18, o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal, ABEN, movimentos sociais, profissionais de saúde e estudantes participaram de um ato na Praça dos Três Poderes. Denominado “Vacina é um direito de todos e dever do Estado”, a manifestação teve a intenção de chamar a atenção e cobrar do Governo Federal um plano nacional de vacinação que respeite a Política Nacional de Imunização e os princípios do SUS.

Respeitando as orientações de distanciamento social e utilizando máscaras, os cerca de 20 participantes estiveram no ato que começou às 09 horas e durou cerca de 30 minutos. O ato contou com a presença da presidente do SindEnfermeiro, Dayse Amarílio, secretário-geral, Jorge Henrique e dos diretores Adriano Limírio e Márcio da Mata.

Luta pelo Plano Nacional de Vacinação

Jorge Henrique destacou a importância do ato de hoje para cobrar do Governo um plano de vacinação nacional. “O presidente te adotado uma postura negacionista, por isso, é importante que os movimentos sociais estejamos mobilizados para pressionar que o governo adote um plano eficaz de vacinação da população. São mais de 180 mil mortos e amanhã podem ser muito mais”, apontou.

Para a presidente do SindEnfermeiro, Dayse Amarílio, enquanto diversos países do mundo têm começado a vacinar suas populações, o Brasil está ficando para trás nessa “corrida”. “Muitos países, inclusive sul-americanos, vão começar a vacinar esse mês. O Brasil tem o programa de imunização que é o maior do mundo, com alta qualidade, capilaridade e tecnologia. No entanto, o que vemos é a dicotomia política no nosso país atrapalhou e tem atrapalhado o combate ao coronavírus”, afirmou Dayse.

De acordo com Dayse, “a atitude do Governo deixa as pessoas mais vulneráveis, expostas”.  “O Governo Federal investiu muito em publicizar um tratamento que não existe (cloroquina), ao invés de colocar toda sua força e tecnologia na vacina, que é comprovadamente a melhor forma de combater, uma vez que você previne, promove saúde e diminui a cadeia de transmissão, protegendo quem é mais vulnerável”, finalizou Dayse.