No último dia 30, um helicóptero do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) caiu com cinco ocupantes. A aeronave de resgate iria socorrer uma pessoa que estava em parada cardiorrespiratória, que infelizmente faleceu. A tripulação era composta por uma enfermeira e um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de três militares do corpo de bombeiros.
Em um texto divulgado em aplicativos de troca de mensagem, a enfermeira Vanessa Rocha, que estava no helicóptero e ajudou os companheiros, ressalta que não quer retratada como heroína, “estão faltando colocar uma capa e falar que sai com o Dr André no colo, nunca quis aparecer e nem ser heroína, como está parecendo”, diz um trecho da mensagem. “Cada um da guarnição soube fazer com excelência sua parte”, ressaltou Vanessa.
SAMU, 15 anos salvando vida no DF
No mês de agosto, o SAMU completa 15 anos de atuação no Distrito Federal. Focados em salvar vidas, os servidores que atuam no serviço de urgência lidam diariamente com ocorrências diversas e imprevisíveis. Durante a pandemia do novo coronavírus, esses enfermeiros, técnicos em enfermagem, condutores de veículos e médicos têm sido elementos fundamentais na luta conta esse inimigo invisível.
Para o enfermeiro do SAMU e diretor do SindEnfermeiro, Marcio da Mata, o serviço tem um papel fundamental na promoção da assistência à saúde, conseguindo atender de forma integral a todas as regiões administrativas do DF. Marcio destacou o protagonismo dos enfermeiros, técnicos e auxiliares e sua importância para a qualidade do atendimento.
“É importante frisar que o SAMU possui uma carga de trabalho que acaba sendo diretamente ligada à atuação do enfermeiro. O resultado desse trabalho integrado entre os enfermeiros e os demais profissionais é que hoje, o serviço é um dos mais bem avaliados pela população do DF”, finalizou.