Desde o início da pandemia do coronavírus, muitas pessoas se perguntam sobre outro problema que é bem mais comum aos brasileiros, e que se repete todos os anos: a dengue. O período de quarentena fez com que muitas pessoas se esquecessem dos cuidados que devemos ter para combater o Aedes aegypti – que também transmite o zika vírus e a febre chikungunya.
E com o objetivo de reforçar as medidas educativas para erradicar a dengue, além de reforçar a educação em saúde da população, estudantes de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) produziram materiais audiovisuais e posts com enfoque na prevenção ao aparecimento do mosquito.
O material, que consiste em vídeos, podcasts e publicações, pode ser encontrado nos perfis do YouTube “ESCS Enfermagem em Ação”, e no Instagram @divulguescs. A ideia é abastecer os perfis com os conteúdos à medida que forem sendo produzidos.
A iniciativa partiu de oito estudantes da terceira série do curso, que são responsáveis por toda a produção, divulgação e atualização das redes sociais, sendo divididos em duplas responsáveis por determinados temas ou plataformas.
“Fico feliz em poder ajudar com a disseminação de informações sobre uma doença importante como a dengue, que acabou sendo deixada de lado pela mídia e pela população”, afirma Dara Emanuela Lopes, 20 anos. “Não podemos nos esquecer dos cuidados com a dengue nesse momento”, completa a estudante, responsável pelos vídeos animados em parceria com a colega Katrine de Souza, 22 anos.
Para Katrine, além do aspecto da aprendizagem dos estudantes, o método também ajuda na propagação de informações junto à população. “Sou uma estudante da metodologia ativa e uso isso ao meu favor nesses tempos difíceis de pandemia”, afirmou.
Também fazem parte do projeto os estudantes Caio Felipe e Isabela Alencar – responsáveis pelo podcast; Amanda Oliveira e Valéria Slongo, que produziram o post informativo, além de Tiago Estrela e Lorena Silva – que elaboraram o vídeo-entrevista.
Iniciativa
Segundo a docente da instituição e enfermeira Paôla Silva, a ideia surgiu em meio ao cenário de incertezas causado pelo coronavírus e uma maior desmotivação dos estudantes durante o confinamento, o que, de acordo com ela, “inspirou ainda mais a pensar em atividades interativas, motivacionais e que ao mesmo tempo preparasse o estudante para o cenário de prática”, finalizou.
*Com informações da ESCS/Fepecs