Maior congresso de Enfermagem da América Latina vai até o dia 14 de novembro; Palestras, mesas redondas, minicursos e exposição de trabalhos acadêmicos fazem parte do cronograma
O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) está em Foz do Iguaçú, no Paraná, para participar do 22º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF). A abertura do evento ocorreu na noite da última segunda (11), e contou com a presença da presidente do sindicato, Dayse Amarílio, bem como membros da diretoria.
O evento é considerado o maior congresso de enfermagem da América Latina, e reúne anualmente membros dos Conselhos Regionais de Enfermagem (CORENs), bem como entidades representativas, profissionais da área e estudantes. Neste ano, o CBCENF tem como tema “A formação e o exercício profissional na era tecnológica: Impactos na Enfermagem”.
Para Dayse, o CBCENF é um momento de discussão e reflexão sobre os rumos da profissão, além de oferecer a oportunidade para compartilhar as experiências exitosas que vem sendo desenvolvidas. A presidente ainda salientou a maior atenção dada à importância da participação política dos enfermeiros, assim como o aprimoramento das técnicas de gestão.
“É importante que haja essa discussão sobre a gestão da enfermagem, pois sem ela não existe perspectiva de avanço para a profissão. Já a questão da política ganha relevância pela necessidade de despertar o lado político dos enfermeiros, e fazê-los entender que apenas com a ocupação dos espaços de poder é que vamos conseguir avançar nas pautas que são importantes para a categoria”, pontuou.
O Congresso seguirá até o dia 14 de novembro, e contará com palestras, mesas redondas, minicursos e exposição de trabalhos acadêmicos, além de atividades internacionais, como o Encontro de Enfermagem dos Países do Mercosul, Encontro Latino-Americano de Saúde Mental e o Encontro Internacional de Enfermagem Militar.
Para o diretor do SindEnfermeiro, Tarcísio Faria, “o CBCENF é o maior e mais relevante congresso da área na América Latina, e a qualidade dos trabalhos apresentados demonstra a capacidade da enfermagem de modificar os parâmetros de qualidade da saúde publica no Brasil”, finalizou.