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Assédio Moral: uma realidade que não pode ser silenciada

Ameaças veladas e humilhações de superiores, apelidos pejorativos, ou mesmo aquela brincadeira de mau gosto do seu colega: É assédio, sim!

Publicada em 22 de agosto de 2019

Ameaças veladas e humilhações de superiores, apelidos pejorativos, ou mesmo aquela brincadeira de mau gosto do seu colega: É assédio, sim!

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2017, 42% da população brasileira já sofreu algum tipo de assédio moral em seu ambiente laboral, sendo que nos últimos cinco anos, o Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou cerca de 30 mil denúncias relacionadas.

A prática do assédio moral pode partir tanto daqueles que exercem cargo de chefia, como de colegas com mesmo nível hierárquico, e caracteriza-se por qualquer situação vexatória que se repita constantemente, causando dano psicológico ou físico às suas vítimas.

O assédio moral vem contribuindo de forma alarmante para o aumento de pedidos de licença médica por parte dos enfermeiros nos últimos anos. Tal condição favorece o desenvolvimento de problemas psicossomáticos e comportamentais, como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico e burnout – fatores que podem levar a situações extremas de automutilação e suicídio.

E que tal mudarmos juntos esta triste realidade? Envie sua sugestão para a inclusão do assédio moral na Lista de Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho (LDRT) – documento elaborado pelo Ministério da Saúde (MS) para direcionamento de políticas de saúde voltadas a enfermidades causadas pelo exercício laboral.

Acesse o link abaixo, insira seus dados no campo indicado e deixe sua sugestão na lacuna de inclusão para agravos não-listados:

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=48638

Não sofra calado! Ambiente de trabalho é lugar de praticar o respeito!