Após reunião da Frente Única da Enfermagem (FUEnf), deputado Jorge Vianna e representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) no dia 21 de maio, a Portaria 280/2019 que retirava a autonomia de servidores que ocupam as funções de assessor, supervisor de serviços, supervisor de emergência, supervisor de enfermagem e supervisor de unidade os cargos de chefia, foi reeditada e o trecho que se referia aos supervisores de enfermagem, excluído, permitindo assim, que os supervisores de enfermagem permaneçam com a função de supervisão e execução das escalas de toda equipe de enfermagem.
Além da modificação na portaria, feita pela subsecretária de Gestão de Pessoas (SUGEPS), Silene Almeida, será montado um grupo de trabalho que irá discutir o regimento interno da SES, bem como seu organograma, a fim de garantir tanto a atribuição do papel de gestão do enfermeiro, como chefia direta do enfermeiro na APS e UPAs, visto o impacto negativo que a retirada deste cargo causou para a gestão dos serviços e consequentemente para o atendimento a população.
Para a presidente do SindEnfermeiro, Dayse Amarílio, a retirada da supervisão de enfermagem da portaria “foi uma ação importante de medição de conflitos e união de forças. Mostrou sensibilidade da SES e em especial nas pessoas do Secretário Osnei Okumoto e da subsecretária da SUGEPS, Silene Almeida, em rever ações em conjunto sempre que necessário para melhor prestarmos um serviço”.
“É privativo do enfermeiro a função de gerenciar serviços e pessoal de enfermagem, além disso, o supervisor conhece o serviço, conhece o seu grupo de trabalho e consegue adequar à escala de maneira ágil levando em conta o perfil da sua clínica, dos seus servidores, o absenteísmo, falta de materiais e a precariedade de recursos humanos que a SES está vivendo”, finaliza Dayse.
