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SindEnfermeiro participa do lançamento do Fórum Distrital conta a Reforma da Previdência

Publicada em 26 de abril de 2019

O secretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal, Jorge Henrique e os diretores Tarcísio Faria, Adriano Limírio e Sérgio Lima, participaram na última quarta (24), do lançamento do Fórum Distrital conta a Reforma da Previdência. O evento aconteceu no Auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, e contou com a presença de deputados distritais e federais, representantes de entidades sindicais, de especialistas sobre economia e questões previdenciárias, além de membros da sociedade civil.

Entre os especialistas presentes, estavam Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida – que apresentou um panorama real sobre o que está por trás da proposta de reforma apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro, e Maria Lúcia Lopes, professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em seguridade social, que explicou os reflexos da reforma à longo prazo para os brasileiros, especialmente aos mais pobres.

Para o secretário-geral, Jorge Henrique, o modelo proposto, além de retirar direitos históricos dos trabalhadores, realça ainda mais as desigualdades sociais tão presentes no Brasil. “A Reforma da Previdência de Paulo Guedes e Bolsonaro reduz os direitos da população à aposentadoria e outros benefícios. Já vivemos em um país muito desigual e, certamente, essa reforma irá piorar as condições de vida dos trabalhadores”, afirma.

Jorge ressalta, ainda, o impacto da medida para as categorias que necessitam de condições de aposentadoria especiais, como a enfermagem. “A reforma, além de tudo, pode significar o fim da aposentadoria especial aos 25 anos para os trabalhadores que se submetem a condições insalubres de trabalho, como os profissionais da enfermagem e outros”, conclui.

O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal é categoricamente contra a Reforma Previdenciária, pois compreende o impacto que tal proposta causa, sobretudo, nas camadas menos favorecidas da população, contribuindo para a precarização das relações de trabalho e a consequente perda de direitos históricos.