O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo coronavírus. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Ansa – Brasil
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, você provavelmente tem acompanhado todos os desdobramentos e ações planejadas pelo Ministério da Saúde (MS) através da imprensa e dos meios de comunicação oficiais do órgão. Mas, quem são os profissionais que estão por trás de todo esse trabalho?
Wanderson Kleber de Oliveira, Secretário Nacional de Vigilância em Saúde da pasta, é uma dessas pessoas. Primeiro profissional de enfermagem a ocupar um cargo de alto escalão no MS, é enfermeiro, doutor e mestre em epidemiologia, e já coordenou ações do ministério no combate à pandemia da gripe Influenza e à síndrome da Zika congênita.
O enfermeiro também possui especialização pelo programa de treinamento em epidemiologia aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Georgia, nos Estados Unidos, além de ser especialista em epidemiologia pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, também nos EUA, e professor da escola da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), em Brasília.
Wanderson, que atuou como braço-direito do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, assumiu o cargo na Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) em janeiro de 2019, com a responsabilidade de chefiar as ações de prevenção e controle de doenças transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador, bem como acompanhar a situação de saúde da população brasileira.
Desde o início da pandemia do coronavírus, o secretário foi um dos principais articuladores das ações de combate, estando presente e participando inclusive das entrevistas coletivas diárias para atualização do número de casos e divulgação de ações relacionadas ao tema.
Enfermagem em evolução
Durante o lançamento da campanha de valorização da enfermagem Nursing Now no Brasil, em 2019, o secretário falou em vídeo publicado no Youtube sobre a evolução da profissão com ênfase na incorporação de novos métodos e tecnologias aliadas ao conhecimento técnico e científico dos enfermeiros – apontando para a necessidade de mais profissionais e maiores níveis de qualificação.
“Há uma carência de mais de 9 milhões de enfermeiros no mundo, e no Brasil é da mesma maneira – nós necessitamos de mais enfermeiros. No entanto, a gente precisa melhorar e qualificar mais a formação da enfermagem, com um melhor acesso às áreas de estágio, e laboratórios onde se possa atuar e ensinar os enfermeiros na prática. Afinal, enfermagem se faz no tato, no contato com o paciente”, afirmou.
O Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) agradece ao secretário Wanderson Kleber de Oliveira pelo trabalho realizado à frente da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério. Sua atuação no combate à pandemia do coronavírus é motivo de orgulho para a enfermagem – que pela primeira vez se vê de fato representada nos espaços centrais de decisão do MS, e seu trabalho é uma prova do papel fundamental que o enfermeiro pode exercer no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
