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SindEnfermeiro vai ao IGESDF discutir plano de salários e insalubridade para enfermeiros

Reunião foi realizada para tratar do plano de cargos e salários e pagamento da insalubridade aos enfermeiros que atuam na linha de frente contra o coronavírus

Publicada em 16 de abril de 2020

Na tarde de ontem (15), o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) esteve no Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGESDF) para tratar de assuntos como o plano de cargos e salários, além do pagamento do adicional de insalubridade aos enfermeiros que estão atuando na linha de frente contra o coronavírus. Na ocasião, a presidente do sindicato, Dayse Amarílio, se reuniu com o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa, e a superintendente de gestão de pessoal, Valda César.

O instituto sinalizou que um plano de cargos e salários está sendo adotado de forma transversal no momento, de modo a buscar competitividade de mercado, e que vem adotando como um dos principais eixos a avaliação de desempenho por produtividade. A gestão do instituto afirmou que o sindicato terá espaço na mesa de negociações, após a presidente da entidade solicitar participação da categoria na construção dos critérios a serem adotados.

Outro ponto discutido na reunião foi o aumento da gratificação de insalubridade para os enfermeiros que estão atuando no combate à pandemia da Covid-19. Segundo os gestores, o instituto está aguardando a sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) ao Projeto de Lei 1047/2020 – que prevê, entre outras medidas de enfrentamento, a garantia do grau máximo de insalubridade aos profissionais de saúde na linha de frente.

O IGESDF afirma que, por ser um prestador de serviço complementar à Secretaria de Saúde (SES-DF), irá aguardar a sanção, para que seja realizado um planejamento que não destoe do que for proposto pela SES – e o pagamento das gratificações seja feito de forma isonômica a todos os profissionais, celetistas ou estatuários – assim como na reivindicação que vem sido defendida pelo sindicato.

Demissões em Samambaia

Durante a reunião, o sindicato questionou o instituto sobre relatos de demissões em algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), especialmente em Samambaia, e entregou à gestão do IGESDF um documento escrito por uma das servidoras – apontando para a irregularidade nos desligamentos. Segundo as informações recebidas, os profissionais foram removidos mesmo sem qualquer indício de conduta desabonadora ou passível de punição.

A superintendente de pessoal, Valda Costa, se comprometeu a investigar os desligamentos. Segundo a gestora, todos os processos de admissão e demissão são pautados pela objetividade, com critérios e diretrizes definidas – inclusive com a realização de entrevistas com os servidores no ato demissional.